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segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Projeto- atividade 3 do curso TICs

APRENDER BRINCANDO COM  TANGRAM 

OBJETIVO PEDAGÓGICO
Introduzir atividades que envolvam transformações geométricas planas, reconhecer diferentes figuras planas, bem como a semelhança de figuras e conceito de fração.
Permite o desenvolvimento de algumas habilidades tais como a visualização, análise, desenho, escrita e construção.
Conhecer a origem do Tangram.


OBJETIVO DO TANGRAM
Utilizando todas as peças, construir figuras que representam objetos do dia a dia, formas que lembram animais. A identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visualização e representação de figuras planas, exploração de transformações geométricas através de decomposição e composição de figuras, compreensão das propriedades das figuras geométricas planas.  Se utilizado em terceiras e quartas séries pode envolver ainda noções de área e frações.

Atividade1
Assistir vídeo do youtub, a lenda do Tangram.

Atividade2
Criar figuras que representam objetos do dia-a-dia(livre)

Atividade 3
Classificar, as peças de acordo com tamanho, número de lados,  etc.

Atividade 4
Propor a produção de uma história coletiva com figuras montadas com as peças do Tangram. Na produção dessa história, as crianças devem pensar nos personagens, o lugar onde acontecem as situações, as ações dos personagens. Lembre as crianças que a história deve ter uma sequência lógica. As crianças sugerem ações que se passam no início da história, os conflitos enfrentados pelos personagens e a solução final.

Atividade 5
No laboratório de informática, acessar a página http://rachacuca.com.br/jogos/tangram e jogar o quebra-cabeça. (Tem dificuldades para todas as idades)

Poderão também criar figuras com o tangram, salvar numa pasta e depois produzir história em quadrinhos no programa hagaquê utilizando-se dos seus personagens.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Por que ensinar produção de texto?

Dominar a produção de texto de diferentes gêneros possibilita a participação cidadã em esferas formais e informais Por que ensinar os alunos a produzirem textos? Porque um dos objetivos da escola é formar cidadãos capazes de utilizar a escrita com eficácia e que tenham condições de assumir a palavra, inclusive por escrito, para participar ativamente das diferentes esferas de comunicação existentes na sociedade. Um pouco de teoria Conforme justifica a especialista argentina Delia Lerner, o ensino das práticas de linguagem - entre elas a produção de texto - é imprescindível, pois: "Tradicionalmente, o que se concebe como objeto de ensino é a língua, em particular seus aspectos descritivos e normativos. As práticas de leitura e escrita como tais estiveram praticamente ausentes dos currículos, e os efeitos dessa ausência são evidentes: a reprodução das desigualdades sociais relacionadas com o domínio da leitura e da escrita. Estas continuarão sendo patrimônio exclusivo daqueles que nascem e crescem em meios letrados, até que o sistema educacional tome a decisão de constituir essas práticas sociais em objeto de ensino e de enraizá-las na realidade cotidiana da sala de aula, até que a instituição escolar possa concretizar a responsabilidade de gerar em seu seio, as condições para que todos os alunos se apropriem dessas práticas." (Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e o Necessário, p. 58) O especialista José Luiz Fiorin explica que "os seres humanos agem em determinadas esferas de atividades, as da escola, as da igreja, as da política, as das relações de amizade e assim por diante. Essas esferas de atividades implicam a utilização da linguagem na forma de enunciados". Seus alunos precisam, portanto, aprender a produzir textos que circulem nas mais variadas esferas de atividade, que aglutinam gêneros específicos. Na esfera da publicidade, por exemplo, circulam anúncios e slogans. Na esfera acadêmica, temos os artigos científicos, relatórios, teses, dissertações etc. Ao longo de toda a vida escolar, os alunos vão ter de escrever textos que fazem parte da ação de estudar: resumos, anotações de aula, roteiros de seminário, registros de experimentos científicos etc. Mas, para que se tornem sujeitos ativos na cultura letrada e exerçam plenamente sua cidadania, também será necessário que eles aprendam a escrever textos de outras esferas, desde a cotidiana, da qual fazem parte os bilhetes, as receitas e as listas, passando pela jornalística - composta por notícias, artigos de opinião, entrevistas -, até a literária com poesias, contos, crônicas. E tudo isso só vai acontecer se você ensiná-los a escrever tais textos. A especificidade do trabalho no 1º e 2º anos O trabalho de formação de escritores competentes não é simples e deve começar já nos anos iniciais da escolarização. Para isso, é necessário primeiramente avaliar os conhecimentos que os alunos já possuem para, em seguida, planejar situações reais em que a língua escrita seja colocada em prática e faça sentido para os alunos com idade entre 6 e 7 anos.

NOVA ESCOLA

Expectativas de aprendizagem

A seguir, apresentamos dois referenciais para que você balize o que sua turma deve saber em relação à produção escrita ao final das séries iniciais do Ensino Fundamental 1. As obras dialogam entre si, trazendo expectativas semelhantes e/ou complementares.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa estabelecem como objetivos para a produção escrita ao final da 2ª série (atual 3º ano) que os estudantes sejam capazes de:
- Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa;
- Considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito requer, empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor;
- Escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica. Os gêneros sugeridos para o trabalho com a linguagem escrita são: receitas, instruções de uso, listas; textos impressos em embalagens, rótulos, calendários; cartas, bilhetes, postais, cartões, convites, diários; quadrinhos, textos de jornais, revistas, e suplementos infantis; anúncios, slogans, cartazes e folhetos; parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, piadas; contos (de fadas, de assombração etc.), mitos e lendas populares, folhetos de cordel, fábulas; textos teatrais; relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionário e textos expositivos de diferentes fontes.

Por sua vez, a proposta curricular da Província de Buenos Aires, na Argentina, estabelece que, ao final do 2º ano, os alunos das séries iniciais sejam progressivamente capazes de:

- Tomar decisões sobre o gênero, o registro, o suporte, a informação que ser incluída e a que será omitida, a ordem de apresentação das informações, etc., de acordo com os propósitos e os destinatários do texto;
- Planejar o texto antes e enquanto está escrevendo;
- Consultar outros materiais de leitura que colaborem para a elaboração do texto;
- Revisar a própria produção enquanto escreve, refazendo diversas versões para elaborar um texto bem escrito e tomando decisões sobre a apresentação final dele.
- Colaborar com a revisão dos textos dos colegas, mostrando diferentes pontos de vista sobre distintos aspectos do tema.
- Receber criticamente as sugestões dos colegas e decidir sobre a incorporação ou não na versão final do próprio texto.

NOVA ESCOLA

Por que ensinar produção de texto?


Dominar a produção de texto de diferentes gêneros possibilita a participação cidadã em esferas formais e informais Por que ensinar os alunos a produzirem textos? Porque um dos objetivos da escola é formar cidadãos capazes de utilizar a escrita com eficácia e que tenham condições de assumir a palavra, inclusive por escrito, para participar ativamente das diferentes esferas de comunicação existentes na sociedade. Um pouco de teoria Conforme justifica a especialista argentina Delia Lerner, o ensino das práticas de linguagem - entre elas a produção de texto - é imprescindível, pois: "Tradicionalmente, o que se concebe como objeto de ensino é a língua, em particular seus aspectos descritivos e normativos. As práticas de leitura e escrita como tais estiveram praticamente ausentes dos currículos, e os efeitos dessa ausência são evidentes: a reprodução das desigualdades sociais relacionadas com o domínio da leitura e da escrita. Estas continuarão sendo patrimônio exclusivo daqueles que nascem e crescem em meios letrados, até que o sistema educacional tome a decisão de constituir essas práticas sociais em objeto de ensino e de enraizá-las na realidade cotidiana da sala de aula, até que a instituição escolar possa concretizar a responsabilidade de gerar em seu seio, as condições para que todos os alunos se apropriem dessas práticas." (Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e o Necessário, p. 58) O especialista José Luiz Fiorin explica que "os seres humanos agem em determinadas esferas de atividades, as da escola, as da igreja, as da política, as das relações de amizade e assim por diante. Essas esferas de atividades implicam a utilização da linguagem na forma de enunciados". Seus alunos precisam, portanto, aprender a produzir textos que circulem nas mais variadas esferas de atividade, que aglutinam gêneros específicos. Na esfera da publicidade, por exemplo, circulam anúncios e slogans. Na esfera acadêmica, temos os artigos científicos, relatórios, teses, dissertações etc. Ao longo de toda a vida escolar, os alunos vão ter de escrever textos que fazem parte da ação de estudar: resumos, anotações de aula, roteiros de seminário, registros de experimentos científicos etc. Mas, para que se tornem sujeitos ativos na cultura letrada e exerçam plenamente sua cidadania, também será necessário que eles aprendam a escrever textos de outras esferas, desde a cotidiana, da qual fazem parte os bilhetes, as receitas e as listas, passando pela jornalística - composta por notícias, artigos de opinião, entrevistas -, até a literária com poesias, contos, crônicas. E tudo isso só vai acontecer se você ensiná-los a escrever tais textos. A especificidade do trabalho no 1º e 2º anos O trabalho de formação de escritores competentes não é simples e deve começar já nos anos iniciais da escolarização. Para isso, é necessário primeiramente avaliar os conhecimentos que os alunos já possuem para, em seguida, planejar situações reais em que a língua escrita seja colocada em prática e faça sentido para os alunos com idade entre 6 e 7 anos.

NOVA ESCOLA

sábado, 21 de julho de 2012

Aprender por mágica

O conflito de visões se acentuou com a disseminação das orientações construtivistas nas escolas. O construtivismo não é um método de ensino, mas uma concepção teórica que trouxe, entre outras proposições, a noção de que o conhecimento é construído pelos alunos com base no confronto entre o próprio repertório de ideias e experiências e o ambiente. Na alfabetização, isso implica reconhecer que desde cedo as crianças têm contato com as palavras e imaginam como se formam.

Há uma sequência comum a todos, como explica a pesquisadora Andréa Luize, do Núcleo de Práticas de Linguagem da Escola da Vila, em São Paulo: primeiro, a criança descobre que palavras e desenhos são diferentes; depois, que as palavras são feitas de símbolos, que precisam existir em variedade e quantidade; mais à frente, que há correspondência entre sons e símbolos; e assim por diante. O professor atua como facilitador, provocando o aluno a formular hipóteses e avançar.

A introdução de uma visão para a qual muitas escolas e professores não estavam preparados gerou muita confusão, especialmente pela falsa ideia de que o professor nunca deveria intervir. "Resultou disso que as crianças acabavam não tendo nenhum contato com regras até uma idade avançada", diz a educadora Claudia Tricate, da Escola Mágico de Oz, em São Paulo. "Parecia que tudo iria se reorganizar magicamente, sem a intervenção de um interlocutor competente, ou seja, o professor",acrescenta Claudia Siqueira, diretora do Colégio Sidarta, em São Paulo.

Não foi bem o que se viu. Então, deve-se ou não corrigir os erros das crianças na fase de alfabetização? De forma geral, a resposta é sim, desde que sejam respeitados critérios, entre eles o de que as normas cobradas tenham sido ensinadas anteriormente. De nada adianta lascar a caneta vermelha para corrigir "caza"se as crianças ainda estão aprendendo sobre os sons idênticos de algumas letras. "Não se trata de relevar ou não a escrita correta, mas de permitir que as crianças façam determinadas aprendizagens que são, de fato, hierarquicamente prévias", explica Andréa Luize.

Outra questão é como será a intervenção do professor para corrigir o erro. Nas visões mais contemporâneas da educação, em que se busca um ensino que faça sentido para a vida do aluno, é importante que o aprendizado do idioma partilhe dessa filosofia. O aluno deve ter a oportunidade de se autocorrigir, compreendendo as características do texto que produz e a necessidade de se adequar a diferentes normas. "Exercitar tempos verbais em listas de frases ou em conjugações isoladas, como ‘eu canto, tu cantas’, não faz com que as crianças aprendam sobre a função dos verbos e o uso que podem fazer deles para escrever melhor",diz a pesquisadora Andréa Luize.

A família pode ajudar? Sempre. Mas é preciso conter a ansiedade comum dos adultos de passar a borracha em tudo, o que a educadora Mônica Padroni, da Escola Projeto Vida, em São Paulo, chama de visão higienista do texto - e que pode afetar até a autoestima de uma criança em processo de alfabetização.
                                                                                                                    Fonte:Educar para Crescer